Com a vida devemos ter uma relação poética e pensante, pois não devemos?
( msg recebida ) Não sei não, não sei mesmo, não sei se, navegando ontem, sem bússola, num sonho lúcido, também me encontrei consigo a noite passada. Foi assim. Dormia eu a sono solto, penso eu de que, quando ouvi passos lentos, lentos em jeito de quem se apoiava em sabrinas brancas em pés de bailado, arrepiei-me, céus! E, então não é que, naquele preciso instante, vi estampado na parede branca, da minha sala, essa mesmo, essa sala onde mora um baú de cerejeira, vi um quadro sem moldura (demore-se na imagem acima), que não me lembrava de ter pintado? Olálá!, exclamei beliscando-me, estou a olhar para um desenho de uma página do meu caderninho preto argolado, um desenho que não é meu, e se não é meu, como é que aqui veio parar? Depois, depois é que foram elas, senti-me numa reunião a cinco vozes, e uma voz (não a sua) disse: estamos aqui, nesta sala prístina e organizada com vista para um jardim acolchoado de árvores e arbustos, catita, estamos aqui, continuou, numa reunião do nosso gru