E o viés do optimismo é...


Aqui..., com memória.

Adenda
Nestes 20 dias passados (10 dias do ano de 2022 e 10 dias do ano de 2023), aconteceu quase tudo na política em Portugal, quase tudo menos o que era importante que acontecesse, que o Natal fosse com prendas e que o Ano Novo fosse com esperança. Nada disso, nada de nada. O governo anda há vinte dias a apanhar bonés, a mandar a ética às malvas, a anunciar o saco de dobrões do PRR/Recuperar Portugal, a vender a banha da cobra como receita para o SNS, e por aí adiante, e tudo mais com mentiras à mistura e ainda um par de botas. Os portugueses, por exemplo as professoras e os professores (como agora se diz), não dão tréguas porque a vida lhes dói de verdade, a casa às costas é vida de caracóis, gritam. Mas, pensei cá com os meus botões, será que também não vale a pena fazer de Xavier de Maistre e espiolhar o íntimo? Tive mão em mim, e disse-me: não, hoje não, tudo o que está a acontecer é muito deprimente. Prefiro, isso sim, prefiro desabafar em viés de optimismo: talvez Portugal - ando nestes dias a ler um livrito "Da Lusitânia a Portugal, dois mil anos de história" - não caiba neste mundo, foi cá posto por engano, e se assim foi, quem o atirou para cá que se amanhe com as despesas, que são muitas e grandes e variadas. 

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