"Raríssimas: presidente fica sozinha na direção, Santa Casa retirou apoio monetário"
Há cegos que não gostam de ver, há surdos que preferem não ouvir, e muitos que acreditam em histórias da carochinha, pensava eu comigo deveras desiludido. Adiante, abre os olhos e põe-te fino, disse-me a minha consciência crítica, depois de releres a notícia, demora-te nas páginas 129 e 130 do programa do actual governo e confirmarás que, no que se refere à economia social e solidária, é só blábláblá: "tudo como dantes quartel general em Abrantes". Mesmo assim, ripostei, basta fazer uma pausa para nos sentirmos com o direito de conhecer não só os porquês políticos quanto o conteúdo de um protocolo de cooperação (?) assinado (num contexto muito específico: a fiscalização da actividade da "Raríssimas" pelos serviços de tutela do Estado não existiu ou se existiu não existiu) entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Associação Raríssimas, e ainda conhecer os porquês da denúncia do protocolo por parte da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Protocolo de cooperação que terá envolvido (pelo menos) cerca de 2 milhões de euros (aqui e aqui) em dois anos consecutivos: o que e quem falhou? Meu caro, trauteou ela incisivamente, ainda mais: mas há ou não há serviços de tutela do Estado que foram e que são directamente responsáveis pela grave situação social que aconteceu - antes e agora - na Associação Raríssimas? Claro que há!, respondi.
Comentários
Enviar um comentário