SEDES : 50 anos a pensar Portugal

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2.3 Conclusões

Qualquer dos cenários apresentados apontam para projeções que demonstram uma economia profundamente debilitada em virtude do excessivo endividamento público. Estes desequilíbrios tenderão a prejudicar o financiamento da economia em geral, pressionam fortemente o rendimento disponível dos contribuintes e deixa pouca folga para uma poupança dirigida ao investimento. Estes desequilíbrios imporão posteriormente um desaconselhado afastamento entre o PIB e o PNB pois o rendimento gerado no espaço nacional tenderá a esvair-se legalmente em retribuição do investimento não residente.

Perante este cenário há duas soluções possíveis:

1. Uma gestão muito eficiente da despesa corrente, e sem cedências a promessas que esta economia não permite;

2. Um crescimento económico audaz que permita uma saída mais sustentável e menos dolorosa ao programa de ajustamento que as finanças públicas e privadas terão de realizar.

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