É preciso (e urgente) aprender a viver com a Covid-19

Por falta de um prego perdeu-se a ferradura.

Por falta da ferradura perdeu-se o cavalo.

Por falta do cavalo perdeu-se uma batalha.

Por falta de uma batalha perdeu-se o reino.

E tudo pela falta de um prego.

Anónimo

Na linguagem corrente, a pergunta "porquê?" tem (pelo menos) duas faces, como uma moeda. A primeira face, a mais fácil de descortinar, é simples: vê-se alguém com um braço partido e, quando se pergunta "porquê?, o que aconteceu?", a resposta "caí na escada" é mais que suficiente. A segunda face, a mais bem escondida, mostra-se quando queremos entender melhor a ligação entre uma causa conhecida e um efeito conhecido, exemplo: se já sabemos que uma vacina previne a doença grave Covid-19, mas que (pelo visto) não evita o contágio, logo a inquietude da mente humana, ciente de que é ridículo alguém dizer que é possível erradicar o vírus SARS-CoV-2 dentro de alguns meses, faz surgir uma outra pergunta: qual é o ingrediente através do qual essa vacina impede a acção deveras nociva - contágio e doença grave e morte - do vírus SARS-CoV-2 (também nas suas novas e diversas variantes)? A bom entendedor: por falta de um ingrediente perdeu-se a vacina (e assim por diante)... Daí se conclui que é preciso (e urgente) aprender a viver com a Covid-19..., sem restrições ou confinamentos (mais ou menos encapotados), ponto.

Adenda

... a ter em conta...

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