Finalmente: as obras de arte de Miró são exibição de sentimentos!
















As obras de arte (que bem podem entender-se como Cânticos ao Sol) de Joan Miró - pintor e poeta - serão sempre muito bem acompanhadas com composições acrósticas escritas com pena ágil, e também, creio eu, são muito bem acompanhadas com "O Beijo do Sol" de Pedro Osório.  Afinal, assim parece ser, se a música revela (e nela convive) a harmonia do Universo, tambem é nas cores das flores que se aninham (se misturam ternamente em figuras geométricas) raios da luz do Sol. Também por isso, hoje é dia para ler "Los espejismos de la certeza" de Siri Hustvedt, com a ideia a tiracolo, porém, de que o livro essencial, o único livro verdadeiro, não é preciso um escritor(a) inventá-lo, no sentido corrente da palavra, visto que ele existe já em cada um de nós: o escritor(a) apenas tem de o traduzir. O dever e a tarefa de um escritor(a) são os de um tradutor(a), mesmo quando se trata de alegrias artísticas em que o discurso interior nada tem de oblíquo e nem de fingidas indiferenças. As obras de arte de Miró são exibição de sentimentos, pois não são?

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