A propósito de educação: uma reflexão que me ocorreu












Título de notícia do jornal Expresso, assinada por Tiago Miranda

Tendo presente a informação acima consultada, parece ser hoje um dia adequado para uma reflexão sobre a dita estudada e propalada (tanta vaidade enfastia!) urgente necessidade de recuperação das aprendizagens suspensas, nas escolas portuguesas, devido ao "impacto pandémico" em dois anos lectivos seguidos. Parece ser um dia adequado: primeiro, porque faz hoje exactamente um ano que foi publicado um roteiro "para guiar a resposta educacional à Pandemia Covid-19" (um roteiro a que o ministério da educação português fez orelhas moucas, diga-se de passagem); depois, porque também nesta entrevista (recente) se dizem muitas coisas certas e a ter em conta. Eis então (condensada) a reflexão que me ocorreu (com duas faces como o deus Janus): uma afirmação, acredite-se (ou não) é às escolas e aos educadores e aos professores e aos formadores que cabe a actividade de ensinar e é às escolas e aos educadores e aos professores e aos formadores que se devem dar todas as condições, logísticas e outras necessárias; uma interrogação, para que quer a sociedade recuperar as aprendizagens suspensas?. Nas duas faces se mostram (e se podem ver) duas verdades duras como punhos: umapensar no futuro em educação é apostar na capacidade das escolas e apostar na capacidade dos educadores e dos professores e dos formadores; outra, não é a economia, no século XXI em que o rumo a seguir é uma sociedade inclusiva, é o conhecimento (todo o conhecimento é poder) que deve determinar as aprendizagens na educação e no ensino e na formação. Desabafo final ensonado, o problema mais grave, mais grave mesmo, é que a "jangada de pedra" que Portugal é, parece continuar a não querer içar as velas e desatracar. Que sina!

Adenda..., eis uma ideia interessante.

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