O herbário de Emily Dickinson: uma obra prima esquecida


























Desfolhear, lentamente, as páginas do herbário de Emily Dickinson é a modos que ir aos arquivos da alma e juntar a ciencia e a poesia: para apreciar e para dar guarida a coisas vindas directamente da natureza e da imaginação criativa. O que é certo é que antes de nós as plantas e as folhas não falavam de outro modo do que hoje; e o que também é certo é que nós humanos não fazemos mais ruído do que aquele ruído que existe nos passos do vento. Fernando Pessoa dizia que "o valor da arte está em ela ser o indício da passagem dos seres humanos no mundo, o resumo da sua experiência emotiva nele...". O herbário de Emily Dickinson prova à saciedade que assim é, ponto.

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