Um pêésse tão à direita na imagem, pode lá ser! Rematou ela


Há quem diga (e eu sou levado a concordar) que uma imagem vale por mil palavras. A imagem acima (retirada daqui) mostra (de forma mui elucidativa) o nível de capitais próprios (activos-passivos) dos partidos políticos portugueses com assento parlamentar (contas de 2019). Três observações se perfilam: (i) que estranho, mas sim é verdade, o partido mais em baixo (no nível de capitais próprios) é o partido mais votado nas últimas eleições e é o partido que (serão apenas coisas de umbigo?!) decidiu governar sozinho (sozinho salvo seja, faz acordos consoante a maré enche ou maré vaza); (ii) algo muito sério estará a acontecer (ou já aconteceu), vale a pena perguntar: será que um partido que não se sabe (ou que não se soube, ou soube?) governar a si próprio pode governar um país?; (iii) claro que sim, concordo, só uma leitura (muito fina) das contas dos maiores partidos (com assento parlamentar) na última década (entre 2009 e 2019) permitirá esclarecer o imbróglio e, quiçá, permitirá saber se por aí anda ou não gato escondido com rabo de fora. Pois sim! Diz-me a minha consciência crítica que é já sina antiga alguns partidos (não digo quais), de quando em vez, correrem a aplicar parches nos desastres internos que outrossim poderiam evitar não fosse a miúfa de perderem eleitorado e, consequentemente, perderem as rédeas do poder. Um pêésse tão à direita na imagem, pode lá ser! Rematou ela.
Adenda (23/07/2020)
Pois claro, prestar contas é algo que também o dito pêésse não sabe fazer (e outros também não, acorda Eça!), ou às tantas sabe! Fui aos arquivos e, zás, encontrei um interessante texto (2010), este:

E as duas "caras larocas" que ladeiam Rui Pedro Soares são... Surpresa?! Nenhuma!

Comentários

Mensagens populares