Viver, desconfinadamente, num país de bolhas sociais: quid juris?

Bairro da Jamaica (Seixal)

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Eis aí, aí estão duas imagens que ilustram bem (depois queixem-se e atirem as culpas para o dito populismo) duas "bolhas sociais" em Portugal. Na imagem em cima, é visível a falta de qualidade de vida das pessoas que vivem ou trabalham no (tão e cada vez mais falado) Bairro da Jamaica (onde, há uns dias apenas e por causa da Covid-19, os cafés e similares foram fechados): não deveria deixar nenhum político indiferente, mas o passa culpas é o pão nosso de cada dia. Na imagem em baixo, na Praça de Touros do Campo Pequeno em Lisboa ((bom seria que fosse tornado público (quem não deve não teme) todo o processo (e a sua razão de ser) de compra e venda (muitos milhões de euros em jogo) da Praça de touros do Campo Pequeno que era propriedade centenária da Casa Pia de Lisboa)), uma elite, dita culta e educada (quem delas e quem deles, há três meses, aceitaria que lhes tapassem a cara?), teve acesso a um espectáculo com tudo organizado e limpinho: é assim, que se há-de fazer! Poderá haver desigualdade maior, em Portugal, que a desigualdade que estas duas "bolhas sociais" tão bem ilustram? Às tantas sim, às tantas há: anda por aí uma "bolha social político-mediática" cujos contornos estão ainda por esclarecer. Senhores (e Senhoras) responsáveis políticos, cuidem-se e não digam que não sabiam, cuidem-se quando muitos alguéns gritarem, com votos à mão, aos sete ventos: chega! É sabedoria antiga que quem colhe ventos, semeia tempestades: é trigo limpo, farinha amparo.
Adenda 1
Considere-se e considere-se..., com memória.
Adenda 2 - 06/Jun/2020
Nem de propósito...

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