A arte e a beleza alteram as áreas de tomada de decisão do cérebro

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Ontem, vida minha, aquele dragão andou às voltas no meu pensamento, que coisa tão feia, que estranho, adiante. Hoje, para lavar a alma, lá fui eu escolher um quadro do Vassily Kandinsky (de 1923), gosta? Eu gosto, tem várias coisas de mim: sensibilidade, curvas, rabiscos, cores e afins, gosto. Estou agora a recordar-me que, quando perguntaram a Einstein: qual, a arte ou a ciência, é para si a mais importante?, ele respondeu: para mim, sem sombra de dúvida, é a arte; a arte deve estar sempre em primeiro lugar, a arte e a sensibilidade. Concordo com ele, mais, até penso que a estética é uma das características mais complexas do espírito humano, sem a qual o conhecimento humano nunca seria o que é e que pode ser. Que lhe parece? Como diz? Que a arte regenera o cérebro? Boa malha, pensamento bem esgalhado, vou (re)ler Semir Zeki, ele diz que a arte e a beleza alteram as áreas de tomada de decisão do cérebro, gosto!

Adendinha

Com poema do coração bonito a tiracolo, enquanto exploro músicas...