Hominescência é uma nova condição humana em gestação

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Sem fala, meu ainda admirador preferido, fiquei sem fala, demore-se na imagem que lhe envio, aproveite e deleite-se, são rabiscos, sem tirar nem pôr, iguaizinhos aos meus, aos meus rabiscos que moram no meu caderninho argolado e, céus, lá em cima flores amarelas, pode lá ser, tinham que ser flores amarelas, vivemos o tempo do amarelo, adiante. Fiquei sem fala, quando encontrei a imagem neste estudo onde se responde à pergunta: quando se aprende algo novo com as mãos (por exemplo, tocar piano: aprender exige tempo e treino) o cérebro também faz algo de novo? A resposta é sim, o cérebro cria novos padrões neurais que facilitam a aprendizagem. Nossa Senhora das Redes Neurais (ou Neuronais?), vou de carreirinha pensar e garimpar no canteiro intelectual do saudoso Michel Serres (cuidado que pensar não é grátis, o cérebro gasta muitas calorias quando pensa) para saber o que é que ele entende por hominescência. O quê? Sabe mesmo o significado de hominescência? Sério? Diz-me que o neologismo hominescência designa a emergência hominiana, que é uma nova metamaforse da condição humana, que é o começo de uma nova Humanidade? Agora, anjos mensageiros, é que fiquei mesmo sem fala: disse emergência hominiana? Para mim hominescência rima com incandescência e com luminescência embora, por vezes, pense que a vida fala às escuras, estou mesmo sem fala: os seres humanos estão a mudar de condição? Hum (será?), responda-me por favor (tão grande é a minha vontade de aprender!), mas preciso de jardins exuberantes (sabe que um dia destes andei à procura de fetos raros?), eu ainda acredito que a vida foi assim há muito tempo no futuro, sei que, arreigada em si e em mim, quero aprender a beleza do mundo singularíssimo de mim, até ao último instante.
Adenda
Pois sim, meu caro, fiquei a pensar (mais uma outra vez) na pergunta: afinal, donde vimos e para onde vamos? E não é que até cheguei aos primeiros versículos do capítulo 2 do Livro do Génesis, onde se pode ler: "Foram assim terminados os Céus e a Terra e todo o seu conjunto. Deus repousou, no sétimo dia. Deus abençoou o sétimo dia e santificou-o"? Só que a tradução do hebraico da última afirmação "Deus abençoou o sétimo  dia e santificou-o", está errada, devia ser traduzida assim: "Deus criou tudo, para ser feito". Sendo assim, meu admirador de mim, está bem de ver que Deus me criou para que eu, descobrindo os mistérios da natureza, sabendo até onde devo ir e o que devo fazer, revele ao mundo a minha existência, seja, eu não existo para observar e esperar que tudo passe, mas para (através de si) dizer ao mundo como sou e como estou na vida, e aqui e agora também o digo. Céus, gosto e gosto!

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