Viaja (oculto) um poema no sopro da tarde e no aroma das frésias

Senti
o dia em Setembro
extingue-se como lume breve

.../...
nas frésias a luz tomba leve num acorde de vento e água
na melancolia e numa vibração com sombra com mágoa

Adenda (mensagem recebida)

Li, digo, acabei de ler, meu ainda admirador de mim, acabei de ruminar este seu poeminha, seu é como quem diz, descobriu-o no sopro da tarde e no aroma das frésias, adiante, gostei. Gostei assim a modos de como quem lava o cérebro depois de um dia cansativo. Vida, apareceram-me pensamentos aos trambolhões, a memória acirrou-me, sei eu bem porquê, mas gosto e gosto e gosto. Ainda lhe quero dizer que ontem vi (até ao fim, céus!) um debate com representantes dos partidos em tempo de campanha eleitoral. No meu modo de ver, eles (e elas) disseram banalidades que até fazem disparar raivas. Nossa Senhora da Política, quando dei por mim até me senti envolvida pela tolice alheia, por uma desmesura de vaidades e até, vida, pela impertinência de pequenitos orgulhos, e até por alguma fanfarronice... Para me acalmar (toda eu era nervos), fui ler a decisão da justiça britânica relativa à suspensão do Parlamento. Que categoria: estilo político, rigor jurídico. Gostei, muito!