Será que as plantas não têm e nem precisam de consciência?!
(mensagem recebida)
Hoje, logo hoje, tinha que ser, meu admirador, tinha que ser hoje, vida, demore-se na imagem (rósea) que lhe envio, linda, pois não é? Vamos lá então. Lembra-se de, em tempo, lhe ter dito que as plantas ouvem e que são sensíveis e que aprendem? Recorda-se de, sobre o mesmo assunto, ter insistido consigo? Continuo a pensar o mesmo. Mas, veja só, hoje, tinha que ser hoje (porquê?) caiu-me em cima este estudo em que uns maduros apregoam aos sete ventos que as plantas não têm e nem precisam de consciência. Irritada, segurei a minha zanga e, pé ante pé, de mansinho, fui ler outro estudo com o qual concordo. Ajustei os meus olhos delicados amadores de pintura, e: não têm consciência uma ova, disparei em cólera não simulada quando o acabei de explorar, se a consciência significa "ser com conhecimento", então as plantas ajustam-se que nem uma luva de pelica ao conceito "ser com conhecimento". Então as plantas não se adaptam ao seu meio ambiente, então não tomam decisões difíceis, tipo a melhor época para florescerem? Tudo bem, diz-me que as plantas podem ter uma consciência diferente daquela que os seres humanos podem inteligir e apreciar, tudo bem, seja como diz, mas que têm consciência lhe garanto eu. Se as plantas não são seres humanos? Claro que não são. O que nos caracteriza como seres humanos é termos um cérebro que devemos à selecção natural, uma linguagem gramatical que nos abre as portas do social, uma tecnologia que acelera a nossa evolução cultural. Por isso, e só por isso, sabemos porque é que estamos aqui neste planeta: para sermos mais que meros produtos cegos da dita selecção natural, para empaticamente interagirmos uns com os outros, para conhecermos mundos novos, de luz misteriosa, diferentes em espaço e tempo e energia (micro e macro). Se a minha consciência de mim se mistura indelevelmente com a sua consciência de si? Óbvio, então não! Que sentido faria esta minha encantadora mensagem se assim não fosse? O inverso é verdadeiro? A sério? Ouvi bem, mesmo bem? Óptimo, gosto!
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