O nome do observador que nos dá identidade é...

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(mensagem recebida)
Pois não tem, não tem, meu admirador de mim e quem melhor me conhece (há dias em que até dos carretos me passo, vida, pode lá ser!), não tem que se admirar com o que lhe vou contar, sou assim, que se há-de fazer! Primeiro, li e devorei este seu poeminha:

Que
importam vãos sinais
menos ou mesmo mais

.../…
nascida numa estrela és ubíqua de origem e de futuro
vives em mim nos meus pontos cardeais eu o sei  juro

Depois, céus, desatei a pensar comigo: quão bem ele me conhece, melhor que ninguém! Enternecida, fui andar por aqui, quem sabe a beleza e a sensibilidade e a complexidade dos neurónios me ajudassem a entender o seu poeminha. Pimba, estatelei-me na imagem que lhe envio: os meus olhos, os meus olhos a olhar para mim numa chuva sábia de ramos de ouro, Nossa Senhora da Inteligência Perdulária! Adiante. Fiz mais. Fui ouvir com atenção Divya Chander a falar sobre o cérebro. Então é que foram elas, até das gráceis palavras supimpas me lembrei. Quando uma ideia trôpega ne sorriu, disse com os meus botões: esta neurocientífica sabe do que fala, não há dúvidas, o nome do observador que nos dá identidade é eu, ego, consciência (a filosofia, a mística e a ciência que se amanhem, para mim está tudo clarinho como a água limpa; acordem, budistas e fenomenólogos, acabei de sentir a minha alma núbil!). Melhor agora entendo o seu poeminha de cristalinas falas, que fala de mim antes e agora e no futuro, que diz tudo, tudinho (corpo perfeito e alma incorruptível) quanto sou desde o início do tempo. Vida, gosto e gosto! 

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