Porque é que não existe um Provedor da Criança em Portugal?

Image result for Famílias de acolhimento "congeladas" até existirem meios de fiscalização
A gente pensa que não é verdade e, encolhendo os ombros, sem acinte ou discriminação, refugia-se numa expressão muito usada em português do Brasil: "tem político que é cego". Adiante. Quem sabe, valha a pena ter em atenção as responsabilidades (enormes) que cabem aos últimos governos e aos partidos políticos, seja: se não são mesmo ignorantes na matéria em apreço, parece que o são, lá isso parece. (Quão grande parece ser a dificuldade que eles têm em perceber que a alternativa a uma família é uma família - especificamente entre os 0 e 6 anos de idade -, todas as outras medidas de intervenção são necessárias, apenas e só e sempre, durante o tempo que for estritamente necessário). Registe-se (com sublinhado carregado): o "lobby" das Instituições (misericórdias, ipss, mutualidades e outros) tem muita, muita e muita força, pois não tem?  - leia-se e leia-se - Ponto.
Adenda 1
A Secretária de Estado deve explicar-se melhor? Claro que sim, desde que à ilharga do Ministro da Segurança Social: ele sim, ele é o principal responsável político pela situação desastrada a que o sistema de protecção (e de promoção dos direitos) das crianças e jovens chegou (sem rei nem roque).
Adenda 2
Se notícia está mal pensada e sofrivelmente redigida? Talvez! Se o relatório "Casa" é um amontoado de dados mal recolhidos e (tendencialmente) mal tratados? Óbvio!
Adenda 3
Ai da maioria das crianças com deficiências, se, por fatalidade do destino, as suas famílias (ou famílias adoptivas) lhes não dedicassem toda a sua disponiblidade, afecto e tempo.
Adenda 4 (21/11/2018)
... pois!

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