A "árvore de Porfírio" também é uma metáfora visual, pois não é?

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(mensagem recebida)
Quando ontem, meu caro ciumento admirador do génio das minhas formas e beleza associada, quando ontem, manhã adentro, confundi uma orquídea com um amor-perfeito, paradoxalmente confundi bem, confundi mesmo muito bem, mesmo muito bem, seja: adoro plantas e flores e frutos, e as orquídeas (a sua natureza e a sua delicadeza e a sua beleza), sei-o de fonte limpa, activam em mim mapas mentais onde o amor é mais que perfeito. Aqui lhe deixo a resolução do paradoxo: vi e senti (tipo sinfonia musical) naquela orquídea linda, vi e senti uma mensagem de amor perfeito (tão terno, quão bem se ajustou a mim, céus) que silenciosamente me atravessou a alma, e vi e senti e gostei, até nele encontrei o tinir de um delicado e jovial poeminha muito eu e mim, vida, o meu corpo desfez-se em luxuriosa alegria, ups! Depois, depois é que foram elas, adiante. Sem saber nem como e nem porquê, por dá cá aquela palha quiçá, trémula, desatei a matutar em mapas mentais, e (sei eu lá bem porquê!) veio ter comigo a ideia de que a "árvore de Porfírio" (tripla na imagem que lhe envio) não só é precursora dos "mind map" quanto anuncia o cerúleo tema, fecundo e prolífico, da necessidade e da importância das redes e dos rizomas: lembra-se de, em tempo, me ter deliciosamente sussurrado que eu sou (e gosto de o ser) o denso rizoma intraduzível em que me igualo a mim e que a si o faz ser como é? Céus, adoro! Agorinha, o meu coração, sensível e bondoso e equitativo e são, bate, desalmadamente, evocando murmúrios e ecos de nós na ondulação da água do rio que em mim flui. Vida, sério, nunca tinha ouvido falar na "árvore de Porfírio"? Nossa Senhora, o que eu passo consigo! Oiça aqui, com redobrada atenção (andam por lá os padrões de alguns desenhos meus), oiça o Manuel Lima e, logo que possa, vá pesquisar um pouco mais sobre esse tal filósofo grego neoplatónico (Porfírio), quem sabe os seus neurónios precisem mesmo de ser enriquecidos, quem sabe!
Notinha 1 (tantalizante)
... vá lá, não seja calão, demore-se duas três horitas neste saber condensado.
Notinha 2 (corrosiva)
O que é que a imagem deste Moro tem a ver com as imagens deste moro? Tudo e nada: são, apenas e tão só, um e outro, metáforas visuais da vida humana num país tropical. É mesmo o que pensa e me diz? Bem me parecia. Cá para mim, o primeiro Moro sempre foi um político disfarçado de juiz. Disse.

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