A arte de navegar (com lupa) num mapa de sentimentos humanos

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(mensagem recebida)
Admito, quero dizer, não admito que esteja zangado comigo, meu ainda preferido admirador, mas sim, está, digo, continua a estar no seu direito de estar zangado comigo. Adiante, antes que as nuvens se transformem em chuva ou granizo. Andava eu, hoje dia 13 (sabe que gosto do número 13, pois não sabe?), andava eu por aqui desfazendo neuromitos, quando, sem tem-te nem porquê, me caiu em cima uma mensagem, esta: exercita a tua arte de navegar (com lupa) neste mapa de sentimentos humanos. Santo Deus, agarrei na lupa e, aí vai disto: naveguei e gostei, a língua inglesa para mim não é obstáculo mas desunhei-me a soletrar sentimentos, e, vida, até o meu corpo pulsátil, quente e sedutor, deu de si, regalado numa espécie de luxúria mental, as emoções fazem-me vibrar, que quer, sou assim, abaixo as reticências, adorei a passeata. Porém, verdade, verdadinha, quando senti desvairados os meus olhos grandes e judiciosos (os meus olhos fazem transbordar a taça dos sentidos), fui saber o porquê, que mosca lhes teria mordido? Que se passa? Inquiri enlevada. Céus, a resposta deles foi num uníssono caprichado: acaso reparaste que o desenho que suporta este mapa dos sentimentos humanos foi rapinado do teu caderninho argolado? Diz-me, meu admirador de mim perfeita e única, que os olhos não falam? Pois engana-se, sempre me saiu muito ingénuo, o que por aí mais abunda é uma cambada de olhos broncos e tagarelas. Óbvio, claro que não, claro que não me refiro aos meus olhos bugalhados (e nem aos seus olhos azuis), garridice minha! Adiante, hoje por aqui me fico, tenha um bom dia.
Adenda
... com música em fundo.

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