Shall We Dance?..., de Marisa Ferreira
Uma criativa instalação artística ao ar livre, gosto!
Adenda (mensagem recebida)
Céus,
meu admirador de mim única, a imagem, vida, tem parecenças com o meu
desenho que anima esta sua página, pode lá ser (tanto mais arrumado
quanto desarrumado), vida minha! Sério, não me diga, não acredito,
ontem sentado e calado viu no céu estrelado (cretina de rima, brr) linhas de estrelas com as minhas formas-ânfora comigo de franja ao lado? Desfaço a rima não tarda nada, adiante. Sim, claro que sim, essas perfeitas formas-ânfora, importadas das mil e uma noites (com música), são as minhas qualidades primárias, são matematizáveis. As minhas qualidades secundárias (não são matematizáveis), não se envaideça, são propriedade sua, ninguém ainda como o meu admirador preferido, ninguém ainda percorreu a via graça que me caracteriza: a beleza natural, o olhar arguto, a voz soprana, as mãos meninas e as narinas finas, o andar de gazela, o desvario em dias sim, a zanga fervente em dias não, ui, céus, tropecei num sorriso maroto, céus, acudam, shall we dance?
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