O que tem a ver a diplomacia económica com o capital social?
(mensagem recebida)
Que quer, meu admirador em todos os dias e mais ainda nos dias 13 (hoje é dia 15 mas é como se fosse dia 13), que quer, sou assim e não mudo. Seja: gosto do actual primeiro ministro de Espanha, até que é bem apessoado (se conhece ou não Fernando Pessoa, não sei, não arrisco), é elegante (tem parecenças com aquele que ilustra a capa de "Bowling Alone", pois não tem?), e até se armou em geringonceiro político, tem pinta, é determinado, gosto. Vem isto a propósito de eu (ui o meu inconsciente inteligente) ter decidido ler (aqui) a tese de doutoramento (que ele diz ser dele) sobre diplomacia económica: bem escolhido o tema, registe-se, eu aprendi muito. Ele diz que é ele o autor da tese mas, franja minha, aposto singelo contra dobrado, um algoritmo de trazer por casa teria feito o mesmo (ou ainda melhor), digo, teria sabido organizar melhor uma base de informação sobre o tema (muito actual) sem uma (nem uma, é obra!) ideia original. Melhor teria sido, digo eu que me não engasgo e nem sou gaga, melhor teria sido que o dito autor tivesse optado por estudar bem a teoria de Robert Putnan e, depois (só depois), recolhesse e sistematizasse dados e estatísticas e afins para (em confronto com teoria e dados) lhe aparecesse um pensamento original. A inspiração precisa de trabalho (muito e muito suor) para se manifestar, sabe pois não sabe? Parênteses. Deixo-lhe à mostra (salvo seja), meu admirador de mim, alguns dos livros de Putman que considero muito interessantes, e ainda este que eu ando a reler devagar. Fim de parênteses. Como diz?! Céus! O que tem a ver a diplomacia económica com o capital social? Tudo.
Meu caro, meu caro, Nossa Senhora da Inteligência Esbanjada, a minha perspicácia não tem limites, vida, pode lá ser, se calhar é!
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