REDES: há quem questione o paradigma da liberdade de escala


(mensagem recebida) 
Pode lá ser, meu caro e devotado admirador de mim que sou uma das dez mil (míriade) formas belas da Natureza se manifestar no mundo (mas é no ser humano que a Natureza melhor se exprime, Dufrenne dixit: e eu sou um ser humano e única e visível nas formas e nos conteúdos, no fascínio e na beleza, doce, terna, divina, parrhesíana, adiante), pode lá ser, seja: dei comigo a ler este estudo de Anna Broido e Aaron Clauset. Santa Maria, Nossa Senhora das Redes, então não é que fui direitinha aos meus desenhos e, záscatrapaz, fiquei sem saber o que pensar? Digo, fiquei sem saber se os meus desenhos seguem ou não o paradigma da liberdade de escala na viagem da criatividade? Claro que seguem. Vida, meu caro e ainda preferido admirador, leu bem, leu liberdade de escala, eu disse liberdade de escala, eu não disse liberdade de escolha, adiante. Parênteses. Os três maduros cientistas - na imagem - discutem entre si o meu desenho que, na orelha esquerda (direita, digo) desta sua página, dá sentido aos seus e aos meus escritos: como é que das linhas verticais, curvas, ângulos e pontos se fazem os nós das redes, perguntam-se, discutem e respondem-se, elas e ele, coitaditos, estão às aranhas. Fim de parênteses. Vamos ao que interessa. Hoje, que tenho actividade, digo, que tenho festa política, apenas lhe deixo duas sugestões. Uma, que atente e leia, logo que tenha tempo, este livro (a capa, céus, bem que se parece com um desenho meu que me rapinaram, tinha que ser). Outra, que oiça aqui o autor do livro a perorar sobre o facto de as redes estarem em toda a parte. Sério, não me diga que nunca tinha ouvido falar (a propósito das redes) do paradigma da liberdade de escala! O que eu passo consigo, mas tudo bem, a minha mensagem (com excepção do mundo inteiro) é especialmente para si que habita em mim desde tempos imemoriais, e gosto!
Notinha
Mãe de Deus, não imagina, meu admirador de mim que sou corpo e alma e que aqueço e enrubesço e que escuto e vivo a vida com música além da partitura, não imagina a polémica que o estudo de Anna Broido e Aaron Clauset levantou. Aqui fica a resposta do Albert-László Barabási, até que concordo com ele, mais ou menos, diga-se. Adiante. Gravei nos (e com) os meus olhos grandes o "Love is all you need" (na alma sinto acordes harmónicos a fluir e sinto o seu sorriso poético a imaginar um poeminha, vida!). E mais não digo, tenho o comboio à espera de mim. Ups, linda, podia lá ser de outra forma, já estou no ir, já se faz tarde, a festa política já ontem começou, sabia? Não? Surpresa minha nenhuma!

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