ASJA: um amor de direcção única
A
vida exigiu muito de Asja e ela não se fez de achada e nem se atemorizou, respondeu à vida de forma corajosa e bela e inteligente e única: eis
uma novela que lhe
faz justiça! Em tempo (antes da publicação da novela) creio ter-me aproximado da qualidade de Asja
Lacis e da importância que ela teve na vida e no pensamento de Walter Benjamin. Desde essa data (hoje ainda mais), me questiono: porquê a vida torna tão próximas vidas tão distantes? Para que a história possa repetir-se com novos matizes (felizes e infelizes)? Talvez, creio, digo, sei que sim, e sei que sim em forma proustiana de "em busca do tempo encontrado". Porque será que, quando (e sempre que) olho a imagem de Asja Lacis, sempre digo: nenhum espelho esqueceu o teu olhar! A quem estou eu a dirigir-me? É a pergunta que sobra.
Comentários
Enviar um comentário