As analogias e as metáforas dissolvem qualquer conexão causal
Lia
eu aqui que
se realizará, no Japão, no próximo ano de 2019, um Congresso
Internacional sobre o pensamento de Schopenhauer (em 1819 foi
publicada a sua obra mais divulgada “O
Mundo como Vontade e Representação”:
uma verdadeira obra de arte, cuja composição rigorosa, em quatro
partes, pode ser comparada aos quatro movimentos de uma sinfonia)...
Vá lá saber-se porquê, dei comigo a pensar que Schopenhauer
gostaria de viver em Portugal nos anos que correm. Por duas razões.
A primeira razão, porque teria oportunidade de saber quanto o seu
pensamento influenciou (ao longo do tempo) Nietzsche, Freud, Borges e
muitos e muitos outros (também este autor que agora leio).
A segunda razão, porque Schopenhauer poderia testemunhar quanto, em Portugal, o
actual governo, metaforicamente, faz jus ao seu pensamento, seja: a Vontade de
governar do Partido Socialista já gerou três anos
de Representação social
de brilharetes avulsos, fúteis e enlevados: analogamente ao
cérebro que gera sonhos. Considere-se, a propósito, o
que aqui e aqui se escreve
(com palavras pouco sadias e muito duras, duras como punhos). Se tudo
o que atrás se escreve é verdade, mais parece estarmos perto de um
vulcão a explodir. Adiante... Interessante (perdão pela rima), interessante será
(hoje) revisitar o pensamento
de Schopenhauer: para uma aproximação à filosofia védica e ao
significado do "véu de Maya" e para polir a alma e o
entendimento.
Adenda 1
Enquanto, com muita atenção, lia um comentário (inteligente, perspicaz, afilado e corrosivo e com humor à mistura) em que se afirma que a alternativa ao actual governo de Portugal (um possível governo de direita) não é credível por isto e mais isto e ainda mais aquilo, caíu-me em cima esta informação. Primeiro, ri-me quando exclamei: o quê, há 22 deputados portugueses lulistas? Depois, sorri quando pensei: pois é, há um Lula e um Llull. Um, é um político preso e não um preso político: a diferença é enorme. Outro, é um sábio que viveu nos séculos XIII e XIV. Algum (ou alguma) dos ditos 22 deputados portugueses terá uma ideia (difusa que seja) da existência e do saber (diverso, múltiplo e multifacetado) de Ramon Llull? Sinceramente não, digo, penso que não.
Adenda 2
Hoje irei adormecer com música.
Adenda 1
Enquanto, com muita atenção, lia um comentário (inteligente, perspicaz, afilado e corrosivo e com humor à mistura) em que se afirma que a alternativa ao actual governo de Portugal (um possível governo de direita) não é credível por isto e mais isto e ainda mais aquilo, caíu-me em cima esta informação. Primeiro, ri-me quando exclamei: o quê, há 22 deputados portugueses lulistas? Depois, sorri quando pensei: pois é, há um Lula e um Llull. Um, é um político preso e não um preso político: a diferença é enorme. Outro, é um sábio que viveu nos séculos XIII e XIV. Algum (ou alguma) dos ditos 22 deputados portugueses terá uma ideia (difusa que seja) da existência e do saber (diverso, múltiplo e multifacetado) de Ramon Llull? Sinceramente não, digo, penso que não.
Adenda 2
Hoje irei adormecer com música.
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