Os leões não vêem televisão? Concordo, mas, que quer, é a vida...

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Mensagem recebida
Vida minha, meu admirador de mim única (ups, desculpe, esqueci-me que o vocativo tinha acabado), tenho acompanhado (via televisões), a par e passo, o que vai acontecendo no meu clube de futebol, não só eu mas também uns leões que eu cá conheço (atente na imagem que lhe envio e na atenção que dois leões dão às notícias na televisão). Estou banzada. Desde logo, porque não oiço ninguém questionar o mundo à parte que é o dito futebol em Portugal: mundo onde a democracia nem tem utilidade e nem é moral (trata-se assim a modos que um Estado dentro de um Estado: o que são e para que servem as claques desportivas, ninguém se questiona?). Enojam-me, que quer, enojam-me as promiscuidades entre o futebol e a política e a comunicação social. Mais. Há até alguns maduros que já puseram o disco a rodar, seja: ao futebol o que é do futebol, à justiça o que é da justiça. Onde é que eu já ouvi isto? Já sei, ouvi a propósito do campear da corrupção, às tantas ouvi mal. Diga-me lá, para ver se eu entendo... Sério?! Então é assim: um clube é um clube, mas ora é associação quando dá jeito, ora é sociedade anónima desportiva quando  interessa aos negócios milionários. Adiante, que agora estão uns políticos (sempre os mesmos, que sina) a falar em populismo. Vou ouvir... Mas ainda lhe faço (a si) duas perguntas acutilantes. Uma pergunta, ficámos em último lugar no festival da canção, já somos candidatos ao último lugar no festival europeu de violência no futebol: será que Fátima também nos irá deixar ficar mal? ((Não se esqueça que, no pp 12 de Maio, as televisões portuguesas (à noite) disputaram entre si as audiências entre as expectativas no Festival da canção, a euforia dos ganhores do campeonato de Futebol, a procissão dos peregrinos em Fátima)). Santa Maria, será que está de regresso a teoria dos três FFF? Outra pergunta, esse de de tal Jaime Marta Soares não é o mesmo da política e da protecção civil, aquele que tanto perorou à volta dos incendiários? Cá para mim (faça de conta que não lê o que eu escrevo), melhor seria que os energúmenos das claques (e, de caminho, alguns manhosos dirigentes) dos clubes de futebol fossem, tempestivamente, integrados em empresas, para trabalharem no interior do país desertificado: não dizem por aí que há tanta terra ao abandono? Em alternativa (talvez, quem sabe) atirá-los aos leões, com regras, óbvio, como no tempo dos romanos. Diz-me, com certeza, garante-me que os leões não vêem televisão? Concordo, mas, que quer, é a vida...
Notinha
Aí está, pimba, nem mais, excelente exemplo de uma curiosa forma de governar em ziguezague, que vida, que sina; casa arrombada, trancas à porta.

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