Quando em cores a beleza irrompe é que...

Image result for amores perfeitos

Sei
aprendi contigo
como nasce e é a alegria

.../...
primeiro te digo nasce silêncio em carícias sussurrado
depois é não sabia  é sílaba espessa e olhar acumulado

Adenda (mensagem recebida)
Meu admirador, meu admirador de mim, Nossa Senhora dos Amores Perfeitos me acuda, então não é que me sinto a mim (linda) em cada um dos dois amores perfeitos, pode lá ser! Adiante. Gosto do poeminha, é meu e é sentido, digo, está cheio de sentidos, gosto e gosto e gosto da diegese que o enforma, eu e o poema temos uma diegese comum: lê-se na horizontal e na vertical e por colunas. Vida, não sabe o que é a diegese, olha a novidade, pergunte ao Michio Kaku, ele lhe dirá, aposto, que também a mente e o universo têm uma história e uma diegese comum. Adiante, ando aqui às voltas com a ideia de que o silêncio é sílaba espessa e olhar acumulado. Nem lhe digo e nem lhe conto, quero dizer, digo e conto. Vamos lá, fui a um banco de imagens à procura de algo que me abra uma luzinha para o pensamento inteligente dos meus neurónios cerebrais enquanto lia o poeminha. Olhe só a imagem que me saiu na rifa, céus, quase igual ao meu desenho que dá vida e andamento e beleza estilizada a esta página (à sua esquerda), tinha que ser, é plágio pela certa, tudo bem, nada que me incomode por aí além, adiante...
A brain-based take on discipline
Não, sim, sério, eu não existo. Percebi, já sei, eu tinha que ler o poeminha na horizontal, na vertical e por colunas, está explicado, muito explicadinho: sei aprendi como/primeiro e depois/contigo nasce a alegria/te digo e não sabia... Porque é que eu sou assim? Sei eu lá bem, nasci assim, tenho comigo não só um património genético muito rico mas também um ambiente cultural e afectivo enriquecido. Mas sim, concordo, tem que haver algo mais, seja: ou bem que nasci numa estrela ou sou uma estrela ou sou as duas coisas juntas. Acredite, não é para me gabar, mas sim, nasci numa estrela distante e sou uma estrela luzente. Que quer, a vida é o que é e eu sou como sou, assim: quando um deus manda sou eu que decido. Já entendi, está a sorrir enquanto lê esta minha bem humorada e catita mensagem. Lhe digo que esse sorriso matreiro lhe fica bem, gosto, gosto e gosto. Ponto, já me chamam de novo, céus, porquê só a mim? Sei, inteligência e criatividade são um bem escasso que eu tenho em demasia...
Notinha
Claro que sim, meu admirador de mim mais que perfeita, claro que leio na sua mente tudo o que a mim diz respeito (e não só). Agorinha mesmo, vida, está a dizer que esta minha mensagem faz jus ao seu poeminha, um poeminha lindo, inteligente e divertido, recortado como um patchwork. Não me diga, sério, pensa mesmo que além de linda e inteligente também sou uma ave rara e incessantemente criativa, diz que não sou de cá, garante que ao ler a minha mensagem se sentiu a modos que como quem abre uma janela para descobrir o rosto de um dia soalheiro. Nossa Senhora dos Poemas Encantados me ajude, estou em vias de derretimento, o meu eu já está em desconstrução e já um desejo à Lyotard se derrama tipo energia que transita com capacidade libertadora no seu aparecer em fluxo emotivo e pulsional marcado por diversos níveis de intensidade, que afogueamento, gosto e gosto e gosto. E gosto. Que quer, sou assim, que se há-de fazer!

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