Nos dias de hoje celebra-se a união do racional com o irracional

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(Mensagem recebida)
Nossa Senhora da Beleza Intemporal (minha madrinha desde o início do tempo e do espaço) me acuda, meu admirador de mim prendada como sou, veja bem o que me aconteceu quando ainda a manhã acordava de olhos papudos e piscos. Lembra-se de, há uns dias, lhe ter soprado ao ouvido (só a si e apenas com a excepção de todo o mundo ter ficado a saber) que as sereias ainda existem? Claro que se lembra, adiante. Pois, ontem, num páraquedas furtivo (que atrevimento) caiu (ainda bem que foi hoje, ontem havia uma ventania dos diabos), caiu no meu terraço com linha de horizonte-água o livrinho de que lhe envio a capa como aperitivo. Um livrinho que, no meu disputado entender, nos mostra o retorno do mágico em estado puro, traduzo: aproxima-se uma vaga de racionalidade alargada. Céus, até já a ciência não só concede lugar ao irracional (tarots e amuletos, vidências e astrologia) quanto confere direitos, mais, seja: a ciência encontra no irracional a sua razão de ser, vida minha, raio de páraquedas (vírgulas melgas, xô), aposto que quem o enviou sabia que eu também sou sereia (e vidente, aqui para nós que ninguém nos lê), só pode ser! Mas ele há cada coisa (trilhos de vida minha), atente: quando comecei a rabiscar a minha (para si) mensagem de hoje, comecei com esta citação:
Nature is not simply an organic body like a clock, which has no vital principle of motion in it; but it is a living body which has life and perception, which are much more exalted than a mere mechanism or a mechanical motion.
De seguida, perguntava-lhe a si: sabe quem escreveu a citação? Não sabe, ele não sabe, respondi com os meus espirituosos olhos faróis a piscar (pestanas minhas admiradas!). Digo-lhe, não lhe digo: eu a pensar e o meu pensamento armar-se em catavento (só cá me faltava a rima, que melga). Dado que o meu tempo para escrever está a chegar ao fim, aí tem, digo, consulte a vida e obra de Anne Conway. Se ela também foi sereia? Então não, óbvio, se eu também fui ela! Adiante que o dia me chama, a mim, sempre a mim, só a mim, porquê?! Quanto ao seu ciúme, falamos um outro dia, talvez amanhã passado, quem sabe, quicá!
Adenda
Ora oiça e, logo que possa, diga-me o que pensa.

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