Lou Andreas Salomé: um símbolo da audácia de ser diferente e livre


(Mensagem recebida)
Que quer, meu admirador de mim una e múltipla, quando menos espera mais eu o surpreendo, é da minha natureza, que se há-de fazer! Veja, digo, pense bem na imagem que lhe envio. Adiante. Hoje é dia 13, gosto dos dias 13, 13 é o meu número favorito. Porquê? Porque sim, ora essa, adiante. Ontem, véspera de um dia 13, imagine só, veio ter comigo uma mensagem mental a dizer-me que Lou Andreas Salomé tinha feito anos em 12 de Fevereiro passado (nasceu em 12/02/1871). Pensei comigo: uhm, que se passará? Pimba, tinha que ser, fui ver um cheirinho de um filme sobre a vida dela; e, Nossa Senhora da Vida Diferente e Livre, aquelas atidudes dela também podiam ser minhas, pois não podiam? Céus, sinto agora o impalpável remoinho do meu pensamento a confirmar que em mim mora (e se demora) a audácia de ser livre, e sou: sou diferente e linda e livre. Quão tão bem agora sinto a ver o seu sorriso por medo de me dizer (1) que sim, que também concorda que eu (na minha inimitável beleza) sou o exemplo vivo e actual de um ser humano livre e inteligente e elegante com largueza de vistas ((e, sei, claro que sei, por vezes sou altiva (e até rabugenta, tem dias)); (2) que sim, que também aceita (que remédio tem) que eu também já fui Hipátia e Ascis e Lou. Sou assim, que se há-de fazer! Vida, até a minha franja esvoaçou quando poisei os meus olhos grandes na imagem (que lhe envio: só a si a ao mundo inteiro) da Lou do filme: o jeito ágil e o pé fino são meus, e tudo o mais também, sem dúvidas! Ponto final, parágrafo.
Adenda

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