Walter Benjamin: presente, sempre muito presente...
Aqui e aqui...
Adenda (mensagem recebida)
Ah
pois, meu ciumento admirador, até que concordo com a sua, perdão,
digo, até que concordo com a minha ideia de que o Walter Benjamin deve estar
sempre presente. Até, vida, até penso que, meu ainda admirador de mim, também devia publicar alguns (só alguns, isso, só os têm a ver comigo - e escolhidos e peneirados) dos seus escritos, poeminhas quiçá; depois, pimba, nem mais, rapinava a ideia "Rua de Direcção Única" do Walter Benjamin, e começava assim (xô, rima, xô): "Esta Rua chama-se..., em homenagem àquela que, na qualidade de obreira, a rasgou dentro do autor". Aquela sou eu, óbvio, olha a novidade, sou eu, eu e a minha aura! Nossa Senhora, tropecei num sorriso, céus, uma rua de letras agrupadas em frases num livro (com bondade e beleza e verdade), uma rua com o meu nome, gosto! Calma, sei e gosto: bem lá no fundo, acredita que os três valores que norteiam a minha vida são a bondade, a beleza e a verdade. E gosto: gosto que assim pense (ainda que eu algumas perca o norte sempre regresso a eles). Mais, penso mais, penso e digo e garanto que imaginar o mundo sem beleza (a beleza está sempre primeiro) é como imaginar a vida sem bondade ou sem verdade. Que, até gaguejo, que quer, sou mesmo assim, de nascença e feitio apurado, que se há-de fazer!
Notinha
Aquela Asja Lacis era tramada (como eu, diga-se de passagem), vida!
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