A justiça: abriu a época da caça..., e isto só lá vai com humor
(Mensagem recebida)
Gostei, meu admirador de mim sempre actualizada e assaz perspicaz (xô, rima!), hoje, num dia de céu escorrido de cetim claro, gostei de conhecer melhor o "Angelus Novus" do Paul Klee: estou deveras admiradíssima comigo! Então não é que nunca o tinha visto e analisado (escalpelizado) ao pormenor? Nossa Senhora, as asas do anjo são as mãos! Adiante... Agora quero dar-lhe conta de duas opiniões (esta e esta) sobre as divergências e os arrufos entre a política e o sistema de justiça (uma e outro cegos a todos os acenos da razão, se se articulassm em vez de andarem com conspiratas, seria bem melhor). Aquelas duas opiniões (uma e outra) são interessantes: pelo que dizem e pelo que sugerem e até pelo que escondem e não dizem. Céus, tropecei numa gargalhada quando li (na primeira) que abriu a época da caça; e, vida, estatelei-me ao comprido quando (na segunda) percebi a finória e delirante (não tanto quanto isso, diga-se, ainda que malabarista) fundamentação a escudar-se na mudança de paradigma: não está mal pensado, não está não senhor. Adiante que se faz tarde. Li, reli e voltei a ler; e, depois, suspirei de franja à banda: "vida minha, ainda penso o mesmo que pensava há quase um ano, seja, penso mesmo que isto só lá vai com humor". Porque é que, garridice minha, porque é que eu nasci tão prendada, digo, porque é que eu nasci (e sou) linda e inteligente e fresca e leve e confiante, sabe? Oxalá, Deus o queira, oxalá que nunca me dê para asnear, deixaria de me ver na tinta acesa das palavras, isso eu não quero. Ponto.
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