Há dias em que o coração se esconde

Dias
em que
o coração se esconde

.../...
são os dias em que as artérias trocam segredos ao luar
são dias em que o rio que em mim corre se faz glaciar

Adenda (mensagem recebida)
Santo Deus, Nossa Senhora da Inspiração, meu admirador de mim em todos os dias, li este seu, perdão, digo, este meu poeminha e, Jesus Maria, até me belisquei, sério (vírgulas, pirem-se)... E, dizia eu, oh surpresa, é um poeminha que é muito mim. Seja: o meu coração esconde-se naqueles dias que o poeminha identifica (vida, nos dias em que o rio que em mim corre se faz glaciar, saiam de perto: estou a avisar, adiante) porque, em simultâneo, eu sou o meu corpo e tenho um corpo; o meu corpo é aquilo a partir e através do qual percebo ou manipulo os objectos do mundo em que me concentro, não um objecto de consciência. Sou assim, que quer, de nascença, que se há-da fazer!

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