Num tesouro do passado encontraram uma cápsula do tempo


(Mensagem recebida)
Não tenha qualquer dúvida, meu ainda (sei lá se ainda) admirador de mim perfeita e talhada em beleza anciana, é mesmo uma imagem de um Cristo crucificado do fim do século XVIII (1777) que hoje lhe envio. Porquê? Ora essa, porquê?! Porque tenho andado às voltas com as suas escolhas sobre os tesouros do tempo; e (céus, a minha criatividade é algo maravilhoso) decidi falar-lhe deste Cristo em madeira, porque (imagine só!) quando o levaram para restaurar a talha, vida, encontraram uma cápsula do tempo nas nalgas do Cristo (céus, nas nalgas, ui se agora visse o meu sorriso ponderado!). Ora leia. Vida minha, quanto o saber e a perspicácia me sobram! Fiquei, Nossa Senhora da Inspiração, fiquei com uma pulga atrás da orelha, seja: que diabo seriam as enfermidades tercianas e quartianas naquela época? Não sabe? Sei eu, olha a novidade!
Adenda
Pois sim, concordo consigo, concordo que (para além da curiosidade que é a descoberta de uma cápsula do tempo) há que dar sentido ao tempo, seja: registe que já se aproxima o tempo de Natal. Sendo assim, aqui lhe deixo uma sugestão: aprecie, vai gostar, eu gosto e gosto e canto.

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