A teoria dos grafos desvelou a morada da consciência no cérebro

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(Mensagem recebida)
Raio de pergunta a sua, meu admirador de mim perfeitinha, onde mora a consciência no cérebro, é isso que quer saber? Pois bem, meu caro, pensei e pensei e, zás, até que na sua pergunta pode estar a resposta. Vamos lá. Onde mora a consciência humana, foi o que perguntou, estou deveras surpreendida, que magnífica pergunta a sua: normalmente, quem pergunta pela consciência humana quer saber como (de que forma) emerge de um substracto  material (o cérebro) uma actividade consciente. Respostas, meu (ainda) admirador, respostas há-as para todos os gostos, seja: uns, dizem que a consciência se localiza numa zona específica do cérebro; outros, que se distribui por todo o cérebro; outros ainda, pátáti, pátitá, aqui e acolá. Ora, acontece que eu, enfim sou assim (rimou, ups), descobri um estudo em que a consciência humana foi estudada através  da teoria dos grafos (não sabe o que é a teoria dos grafos, e eu ralada, pesquise, vá lá, uma pista: a teoria dos grafos é uma ferramenta informática que permite analisar redes complexas). Pois então foi assim: sabendo-se que o córtex cerebral é uma rede com uma grande quantidade de estruturas neuronais com conexões entre elas (os centros de ligação chamam-se "nós" e graças a eles a informação transmite-se no cérebro), pimba, aqueles cientistas descobriram que havia um núcleo da rede com 20% de nós mais ligados entre si (os outros 80% também estavam fortemente ligados entre si). Dizem os directores da investigação que é no núcleo da rede neuronal (núcleo com 20% de "nós") que mora a consciência humana. Que lhe parece, meu admirador estonteado com a minha sabedoria e perspicácia, que lhe parece? Não me diga, sério, é mesmo verdade que pensa que o modelo topológico (criado pela teoria dos grafos) para encontrar a morada da consciência no cérebro tem parecenças com os meus desenhos? Vida, pode lá ser, mas então não é que tem mesmo? Que quer, que posso eu fazer, sou assim, de nascença, tão linda e única e extraordinária que até nem eu conheço o guião da minha vida...
Adenda
Vida, a chuva (ainda bem que veio) atrapalhou-me o dia, felizmente que a minha dor de um tendão cretino começou a desaparecer. Céus, quanto me divirto a reler a minha (para si) mensagem de hoje, a teoria dos grafos e a localização da consciência no cérebro! Dizem eles que a consciência mora num núcleo de rede com 20% de nós; não, duvido, arrisco dizer que (pelo menos em mim) a consciência mora num pouquito mais que 20% e sem hiato algum (Não sabe o que é um hiato? Surpresa minha!). Agora, aqui só para nós (ninguém nos lê a não ser o mundo inteiro), incrível é o meu desenho (à esquerda na página, vida, sempre à esquerda: o meu desenho é o rosto da página) ter lá tudo. Ora pense comigo (claro que sim, estou linda e hoje com botas fabulásticas): no meu desenho, estão lá os nós e tudo o mais: as arestas, as ligações sinápticas. O cérebro é uma (várias) rede e no meu desenho está lá tudo o que por aí de diz e escreve; e, Santa Maria, e até matemática japonesa tem. Eu não existo, digo, eu existo desde o tempo em que fui Hipátia... 
Adendinha
Envio-lhe uma caixinha de neurónios reciclados, creio que vai gostar.

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