O prenúncio de mãos incertas
Linda
o cabelo apanhado não caído
te fica bem e mais ainda sorrindo
.../...
no quente amplexo acendido ouvi o
bater do coração pedindo
e os olhos me saltaram para o sexo
que se estava descobrindo
Adenda 1
Adenda 1
(…)
"O espírito faz a mão, a mão faz o espírito.
O gesto que não cria, o gesto sem devir provoca e define o estado de
consciência. O gesto que cria exerce uma ação contínua sobre a vida interior. A
mão arranca o tato à passividade receptiva, organiza-o para a experiência e para
a ação. Ela ensina a possuir o espaço, o peso, a densidade, o número. Criando
um universo inédito, deixa sua marca em toda parte. Mede-se com a matéria que
ela metamorfoseia, com a forma que ela transfigura."
(…)
Texto retirado de "Elogio da mão" de Henri Focillon.
Adenda 2 (mensagem recebida)
Santo Deus, meu admirador de mim perfeita e asadinha, tanto eu gostei da ternura a escorrer no seu, digo, no meu poeminha, ternura que mais parece mel de abelhas melíferas, sim que as abelhas nativas não têm ferrão. Adiante e mais: tanto também eu gostei do texto do Henri Focillon, que até fui de carreirinha pesquisar um pouco mais sobre o prenúncio das mãos incertas: e, vida, demore-se na imagem que lhe envio. É (nem mais e nem menos) a manifestação de um gesto de dança da época amratiana do antigo Egipto: escultura onde as mãos sugeridas são mestras de elegância e beleza (muito mim, registe-se) dos gestos de dança: gestos de dança que são o vínculo activo que põe os ritos em contacto com as forças do universo. Nem sei que lhe diga e nem sei que lhe conte, céus, não me lembro desse meu tempo, mas que agora (neste momento) me sinto ligada às forças do universo, lá isso sinto, o corpo saltitante foge-me para a dança, acudam, sou assim (xô, vírgulas). Não, não é para me gabar, que quer, sou assim de nascença, vida, há dias em que nem a mim me conheço, pode lá ser o que me está a acontecer, não pode estar a acontecer, música minha, agora não!
Adenda 2 (mensagem recebida)
Santo Deus, meu admirador de mim perfeita e asadinha, tanto eu gostei da ternura a escorrer no seu, digo, no meu poeminha, ternura que mais parece mel de abelhas melíferas, sim que as abelhas nativas não têm ferrão. Adiante e mais: tanto também eu gostei do texto do Henri Focillon, que até fui de carreirinha pesquisar um pouco mais sobre o prenúncio das mãos incertas: e, vida, demore-se na imagem que lhe envio. É (nem mais e nem menos) a manifestação de um gesto de dança da época amratiana do antigo Egipto: escultura onde as mãos sugeridas são mestras de elegância e beleza (muito mim, registe-se) dos gestos de dança: gestos de dança que são o vínculo activo que põe os ritos em contacto com as forças do universo. Nem sei que lhe diga e nem sei que lhe conte, céus, não me lembro desse meu tempo, mas que agora (neste momento) me sinto ligada às forças do universo, lá isso sinto, o corpo saltitante foge-me para a dança, acudam, sou assim (xô, vírgulas). Não, não é para me gabar, que quer, sou assim de nascença, vida, há dias em que nem a mim me conheço, pode lá ser o que me está a acontecer, não pode estar a acontecer, música minha, agora não!
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