Se felizes, as árvores sorriem
Vi
na
floresta
uma
árvore caída
…/…
toquei-a
percorri-a mui devagar dos ramos à raiz
agradecida
levantou-se e abanou-se e sorriu feliz
Adenda (mensagem recebida)
Deus Santo, meu admirador de mim como melhor hei-de ainda ser, acabei de ler (xô, rima) este seu poeminha em dia de reflexão política (amanhã é dia de eleições, não se esqueça); e, vida, lembrei-me de Gershom Sholem. Não sabe quem seja. E eu admirada, adiante. Sholem, registe, divide a História em três fases. A primeira, onde Deus, Natureza e Ser Humano formam uma Unidade. A segunda, onde eles se separam. A terceira (em que hoje vivemos), onde o Ser Humano vive marcado pela nostalgia da primeira. Pois, aí tem: o seu poeminha transporta-me para a Natureza como experiência primigénia. Gosto! Se felizes, as árvores sorriem? Também eu!
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