Ler e vencer (e bem pensar) mentes
(Mensagem recebida)
Vagamente, meu admirador, vagamente, seja (raio de vírgulas), recordo-me vagamente de ter jogado xadrez com o avô do Rei D. Dinis de Portugal, o sábio Afonso X de Castilla y Léon e Galicia. Não, céus, não sabia que foi Afonso X (em 1283) que mandou escrever um livro sobre jogos com sete partes, a primeira das quais dedicada ao xadrez? Pois acredite, meu admirador de mim inteligente, sábia e linda, acredite que se trata de um livro com 98 folios de pergaminho e 150 lindíssimas miniaturas (atente na primeira imagem que lhe envio: vida, estarei eu - em cima à direita - nessa miniatura, céus, o estilo e a minha mão direita não enganam). Cerca de 500 anos depois (aí tem a razão de ser da segunda imagem que lhe envio), em 1769, fez furor o "Turco - jogador de xadrez". Nunca ouviu falar no turco - jogador de xadrez? Olha a minha surpresa nenhuma!
Adenda
Meu admirador, meu admirador de mim sábia e linda, o seu espanto deixa-me de franja à banda, vida, tropecei numa gargalhada divertida. Adiante. Ainda lhe digo que, na Idade Média, se utilizava a expressão "bem pensar mentes" quando era necessário dar uma atenção muito cuidada a alguém ou a alguma coisa (a reler). Diz-me que gostaria de escrever um texto (ou um poeminha) a partir do mote "Bem pensar mentes em mim"? Pergunto: o em mim é de eu sábia, o em mim é de mim linda? Sim? Gosto, gosto, escreva, escreva.
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