Incêndios e razões - Prevenção e punição
(Mensagem recebida)
Por qual razão arde Portugal? Pois claro, meu estonteado admirador, até que concordo consigo: sim, é conveniente ouvir (com atenção) este debate. Aí pelo minuto 13 (ó diabo, logo havia de ser 13!) a ministra Constança Urbano de Sousa falou e falou para interromper o debate (ele há cada conferência de imprensa!) e não disse nada de extraordinário: será que ela ainda não percebeu que os incêndios estão a acontecer num território físico (a norte do Tejo) completamente descontrolado (na demografia, na floresta, na agricultura, na pecuária, na ausência de centrais de biomassa)? E será que não percebeu que daí deverá tirar consequências imediatas? Meu caro, meu caro, talvez (quem sabe) valha a pena ler e reler o meu pensamento (leia a adendinha) sobre a prevenção. Adiante.
Cá para mim, nem no debate se viu e nem no discurso da ministra se entendeu que o primeiro tema a investigar e a explorar (para desencadear futuras-próximas medidas de prevenção) obedece a uma ordem lógica muito clara, seja ela: "natureza, causalidade e formas de incêndios". Andar às voltas (sem uma lógica rigorosa), é mais ou menos como tirar água à nora de um poço sem água. Vida, acudam! Por detrás dos incêndios (dizem) estão negócios directamente relacionados com actos de corrupção (na economia e na indústria do fogo) e com actos de terrorismo organizado? Olha a novidade! Às tantas, este ano (tu queres lá ver!) é o primeiro ano em que há incêndios em Portugal!
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