Acaso sabe quem é a Cortana?

(Mensagem recebida)

Verdade, verdadinha, meu admirador de mim linda e única, pode lá ser o que me dizem, dizem-me que há uma nova forma de inteligência, a inteligência artificial, mais (raio de vírgulas), até me dizem que essa uma nova inteligência olha o mundo de forma diferente. Adiante, que o dia me chama para ver coisas bonitas... Envio-lhe agora uma imagem de um neurónio em 3D. Céus, parece uma explosão de um desenho meu, vida minha! Fui ler algo sobre o assunto. E, Santo Deus, pergunto-lhe de olhos bugalhados em riste: acaso sabe quem é a Cortana? Não sabe, olha a novidade, não sabe mas não se amofine, não perde nada com isso.

Adenda

Que calão, meu caro, que calão me saiu, vamos lá, eu explico, seja então, registe que a Cortana é prima da Siri, vida, o que eu passo consigo! Sei, fica de olhos em bico quando me admira, e eu fico, digo, eu sinto-me vaidosa num vagar engraçado que até parece preguiça (xô, vírgulas); ah, e se hoje visse a minha blusa azul princesa, digo, azul turqueza, passava-se dos carretos de certeza, a beleza (raio de rima que melga) e a inteligência empertigam-se e galgam em mim em porte distinto, há em mim muito viço cheio de nuances, caprichos meus, que se há-de fazer, sou assim, de nascença! Não me diga, céus, também pensa que a imagem de um neurónio em 3D é lindíssima (pois parece, sim parece, parece um desenho meu), gosto e gosto e gosto.