Medicina integrativa: como o espírito cura o corpo
Matthieu Ricard, um célebre monge budista francês, titular de um doutoramento em genética obtido no Instituto Pasteur, afirma:
- "chegámos à conclusão que dois meses de meditação (em plena consciência), à razão de 20 a 30 minutos por dia, poderá fazer regredir significativamente a ansiedade, a tendência para a cólera, a depressão".
Adenda
Meditação: o grande enigma do cérebro
Adenda (mensagem recebida - com um radar acoplado)
Mau, mau, alto aí e pára o baile, alto aí meu admirador por enquanto ainda mais que preferido, alto aí, já espatifei os meus olhos grandes. Pode lá ser, xô vírgulas, tu queres lá ver, qual quê qual carapuça, medicina, monges e autoconhecimento, Santo Deus, por onde irão viajar estas novas rotinas saudáveis? Deus, vida, tropecei numa gargalhada quando me veio à cabeça um dito dezideiro (recorda-se?) mirandês: “caldo de galhina ye medicina”. Adiante, até que já tenho, modéstia à parte, já tenho saudades das outras rotinas, das inteligentes: da via graça, da fada asadinha a prender a vida, do poeta apaixonado e estonteado, dos golfinhos, das tartarugas e dos mergulhões, de uma catita ave especial (céus, as minhas mãos desenham um bailado, acudam que não sei o que vai acontecer ou se calhar sei, o tombo do desejo, vida). Uff, Jesus, que calor, adiante. Aquelas suas, digo, as nossas rotinas inteligentes são para mim um rio que conheço bem, foi nele que aprendi a nadar, conheço-lhe os fundões e as locas. É mais que um rio, é um segredo pelo mundo espalhado, um rio saudável (ups, saiu-me) onde as minhas palavras correm divertidas e vagarosas; um dia de um mês passado, deitei o meu corpo grácil na palha seca e doirada da margem esquerda, a sonhar e sem fazer nada (sim porque saber não fazer nada é o prelúdio de criatividade) e vi passar o tempo: não fui de modas (o tempo tem a cor da água), molhei (mui ágil como é meu timbre), molhei no tempo as minhas mãos finas e delicadas (não lhe conto agora que uma rã me disse que as rãs riem e que, há 66 milhões de anos, sobreviveram à extinção dos dinossauros) e refresquei um gafanhoto atiradiço e uma libélula desconfiada que também por ali se refastelavam. Vai já longa esta minha mensagem de hoje, vá lá, não se acanhe, diga que está de olhos turvos e prontinho a afogar-se em mim. Que quer, vida, sou assim, esmeralda de nascença, com arrobas de carácter, perfeita e inteligente e única, adoro mistérios, invento e arrisco, que se há-de fazer!
Notinha de rodapé
Então não é que continuo a surpreender-me com o Eduardo Lourenço, vida, que inteligente ele é!
Adenda (mensagem recebida - com um radar acoplado)
Mau, mau, alto aí e pára o baile, alto aí meu admirador por enquanto ainda mais que preferido, alto aí, já espatifei os meus olhos grandes. Pode lá ser, xô vírgulas, tu queres lá ver, qual quê qual carapuça, medicina, monges e autoconhecimento, Santo Deus, por onde irão viajar estas novas rotinas saudáveis? Deus, vida, tropecei numa gargalhada quando me veio à cabeça um dito dezideiro (recorda-se?) mirandês: “caldo de galhina ye medicina”. Adiante, até que já tenho, modéstia à parte, já tenho saudades das outras rotinas, das inteligentes: da via graça, da fada asadinha a prender a vida, do poeta apaixonado e estonteado, dos golfinhos, das tartarugas e dos mergulhões, de uma catita ave especial (céus, as minhas mãos desenham um bailado, acudam que não sei o que vai acontecer ou se calhar sei, o tombo do desejo, vida). Uff, Jesus, que calor, adiante. Aquelas suas, digo, as nossas rotinas inteligentes são para mim um rio que conheço bem, foi nele que aprendi a nadar, conheço-lhe os fundões e as locas. É mais que um rio, é um segredo pelo mundo espalhado, um rio saudável (ups, saiu-me) onde as minhas palavras correm divertidas e vagarosas; um dia de um mês passado, deitei o meu corpo grácil na palha seca e doirada da margem esquerda, a sonhar e sem fazer nada (sim porque saber não fazer nada é o prelúdio de criatividade) e vi passar o tempo: não fui de modas (o tempo tem a cor da água), molhei (mui ágil como é meu timbre), molhei no tempo as minhas mãos finas e delicadas (não lhe conto agora que uma rã me disse que as rãs riem e que, há 66 milhões de anos, sobreviveram à extinção dos dinossauros) e refresquei um gafanhoto atiradiço e uma libélula desconfiada que também por ali se refastelavam. Vai já longa esta minha mensagem de hoje, vá lá, não se acanhe, diga que está de olhos turvos e prontinho a afogar-se em mim. Que quer, vida, sou assim, esmeralda de nascença, com arrobas de carácter, perfeita e inteligente e única, adoro mistérios, invento e arrisco, que se há-de fazer!
Notinha de rodapé
Então não é que continuo a surpreender-me com o Eduardo Lourenço, vida, que inteligente ele é!
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