A razão nasceu com um calcanhar de Aquiles

¿Pueden separarse emoción y razón?
(Mensagem recebida)
Matutava eu, meu admirador de mim una e múltipla, matutava eu concentrada na imagem (que agora lhe envio), enquanto me divertia a ler um capítulo "O som de uma decisão" de um livro de David Eagleman "O cérebro - À descoberta de quem somos". Subitamente, céus, fez-se luz, descobri o porquê de hoje ter decido escolher o meu vestido com curvas em verde musgo. Claro que sim, óbvio, olha a novidade, grande descoberta a sua, nem mais, o cérebro representa a razão e o coração a emoção (rima, xô), não é isso o que agora interessa, ou às tantas até é, vida, sempre que me interrompe quase me baralho, adiante, oiça-me. Não é possível separar as emoções da razão: imagine, por exemplo, um automóvel sem travões a andar numa estrada a grande velocidade, é espatifanço pela certa; o mesmo acontece se nos deixarmos levar pelas emoções sem a razão que, escolhida pela selecção natural, serve para travar o comportamento emocional. Mas, helás, meu admirador incondicional, não há bela sem senão, a razão (raio de rima, xô) nasceu com um defeito, nasceu com um calcanhar de Aquiles, seja, necessita de tempo para pensar: é por isso que alguns dizem que devemos contar até dez antes de tomar um decisão em situações comprometedoras onde as emoções são rainhas; ainda que, digo eu que sei do que falo, a vida seja ilimitada e sem comportas. É nesta linha que, estou a ouvir a sua pergunta, que vai o capítulo "O som de uma decisão" do livro que trago a tiracolo e ando a ler? Sim, pode dizer-se que sim, deixe que eu lhe fale com um dos meus melhores sorrisos em lábios túmidos: mas importa estar mui atento ao desenvolvimento dos meios otológicos. Não sabe o que sejam meios otológicos? Vida, meu curioso admirador do senso íntimo de mim, vou viajar e vou cantar, agora não tenho tempo para explicar (xô, rima, chega, que sina). Se hoje estou estou ainda mais linda? Óbvio que sim, tanto que até Gaia, filha da Mãe Terra, me sinto!
Adenda
Santo Deus, inconsciente meu, ponha os olhos no meu desenho (à sua esquerda nesta página) e demore-se no cérebro da imagem que lhe envio. Estro poético o meu, nem sei que lhe diga e nem vislumbro que lhe conte, bom domingo para si!

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