Percebeu que o meu rosto sou eu?

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(Mensagem recebida)
Bom dia, meu admirador preferido, o meu poeminha de ontem “Aquilo a que chamamos Ser”, põe o acento no rosto, no meu rosto. Quer tentar perceber? Óptimo. Vamos lá então. O rosto tem de ter presença, mesmo que nada diga, mesmo que não haja palavras. O rosto é. Fala em si, por si, como uma daquelas estátuas bonitas da antiguidade, como de uma imagem antiga com mulheres bonitas e rosto enquadrado por um cabelo apanhado. Percebeu? Percebeu que o meu rosto sou eu?
Adenda
O meu rosto, sim. E, claro que sim, meu admirador de mim única, as minhas formas também, aceito o seu remoque; e, tanto assim é, que lhe sugiro que, neste vídeo, se demore e divirta com os rostos e com as formas. Criatividade a quanto obrigas!
(Nova mensagem recebida)
Sei, sei, meu admirador, sei que está deliciado, e gosto, com a minha mensagem e adenda. À laia de comentário sem palavras, quero deixar-lhe apenas uma pergunta pequenina, esta: porque é que o eco repete as palavras? Não sabe? Bem me parecia. Parênteses. Fim de parênteses. Acaso sabe que aquela pergunta pequenina é uma pergunta salernitana? Também não sabe, surpresa minha nenhuma!
Adenda
Céus, vida minha, a propósito de eco lhe envio, meu admirador de mim como sou e melhor hei-de ser, o meu melhor e divertido sorriso, à proa de um sonoro e quente hã hã hã, vida, quanto o canto dos madrigais me afina a voz, adiante. Que quer, sou assim, que se há-de fazer!

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