Martin Rees: é o nosso último século?

Martin Rees
Quem sabe, ouvi distintamente uma voz que bem conheço, quem sabe se o Martin Rees não está no caminho certo, eu creio que sim. Se crê que sim, respondi com a curiosidade à flor da pele, diga-me pelo menos de que (e de quem) é que está a falar, ainda que não seja a hora adequada, acaso sabe que horas são? Ora essa, ciciou, são horas de mim, eu estou sempre consigo. Seja, retorqui, diga-me então como posso saber o que pensa esse de Martin Rees. Demore-se, sugeriu, aqui e aqui; depois, com calma, tente decifrar a suposição que lhe deixo, ora registe: com capacidades primitivas, os seres humanos funcionam como receptores de sinais, ideias e pensamentos cujos resíduos, à falta de melhor equipamento, processam através do sonho e da fantasia; imagine que esses sinais, provenientes dum ou doutro remoto planeta, sofrem por vezes de trocas de linha (de onda?) e são recebidos pelo destinatário errado; será que não se poderia explicar assim o destrambelhamento que, por vezes, os seres humanos sentem, tornando-se por instantes estranhos a si próprios? É o que está a acontecer comigo agora? Disparei. Claro que não, não é o que está a acontecer consigo, olhe para o seu lado esquerdo. Não?! Sim!
Adenda (mensagem recebida)
Céus, meu admirador de mim sinuosamente perfeita em curvas suaves e pescoço altivo, preparava-me para confirmar se o seu texto correspondia à nossa conversa e, não pode ser, caiu-me de paraquedas o acesso aos fantásticos (ponha mais fantástico ainda) desenhos de Ramón y Cajal, lindos! Veja, e delicie-se como eu (são árvores, rizomas, transparecem tudo), lindos!

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