Justiça: a especial complexidade e a curva de Hípias
(Mensagem recebida)
Há dias, tem dias, meu admirador, que posso eu fazer para me fazer entender (rima, xô), sei que não consegue e não quer ouvir-me, vida, adiante. Lembra-se de, em tempo, lhe ter enviado esta mensagem? Tudo bem, não se lembra, digo, não se quer lembrar. Adiante. Hoje, quando aqui me demorei, disse de mim para mim: até que o Sócrates (às tantas) tem razão, já tudo é possível, que sina, será? Não sei, não sei mesmo se será. A verdade, verdadinha é que os meus olhos grandes (bugalhados) focaram-se na afirmação "provar a quadratura do círculo coloca um problema de igual complexidade". Soltou-se-me a franja. Então não é que me lembrei da curva de Hípias e de como ela foi aproveitada pelo Dinóstrato? Não sabe, vida, nunca, meu admirador de mim, nunca ouviu falar em Hípias e nem em (xô rima) Dinóstrato? Vida, o que eu passo consigo! Acaso sabe que as minhas curvas perfeitas são dom, digo, são característica minha profana (de nascença e de evolução epigenética) de especial complexidade, que elas são os parênteses de mim? Se é possível provar que assim é? Então não, raio de pergunta!
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