Compreensão beijamineana da experiência?!


(Mensagem recebida)
Bom dia, meu admirador de mim, muito bom dia, quanto eu vivo sempre à espreita de tudo o que vai acontecer de novo nos domínios da filosofia e da ciência (faltam poucos dias para este encontro que vou seguir em directo). Quer que lhe diga porquê, que lhe explique a minha ansiedade pelo saber, pelos saberes? Santo Deus! A resposta é simples: já desenvolvi (até ao tutano) a compreensão beijamineana da experiência e ainda quero perceber melhor o facto de o sistema nervoso não estar contido nos limites do corpo. Nunca ouviu falar na compreensão beijamineana da experiência?! Vida minha, olhos meus, curvas minhas suaves, rosto meu expressivo que é uma maravilha de síntese, seja: no meu rosto perfeito os três aspectos do sistema sinestético - a sensação física, a reacção motora e o significado psíquico - convergem em signos e gestos que contêm uma linguagem mimética. Não sabe o que é uma linguagem mimética?! Vida! Céus! Meu admirador, ponha os olhos em mim, e percebe essa linguagem mimética escrita no meu corpo, digo, no meu rosto perfeito, seja: uma convergência entre a impressão do mundo exterior e a expressão do sentido subjectivo. Sou assim, hei-de continuar a ser assim, sou eu e mim (ups), de nascença, que se há-de fazer?!
Adenda 1
Não se esqueça de recordar o papel de Asja Lacis na vida de Walter Benjamin.
Adenda 2
Quando, meu caro, tiver tempo (e estiver mais bem disposto), oiça aqui falar da importância da filosofia. Acaso sabia (rimou, ups) que a filosofia é a formação base do novo Presidente da República Francesa? Sinal dos tempos...

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