Acontece, há dias assim, há dias, parece

Acontece, há dias assim, há dias assim, parece (rimou, adiante), há dias em que a beleza das imagens e da música da Idade Média são lenitivo e inspiração bastante (rimou de novo) para os dias em que o sol da Primavera se faz anunciar cedinho, trazendo a tiracolo mensagens amorosas, como esta (com o misterioso encanto dos amores e dos ciúmes que povoam as canções medievais galaico-portuguesas):

-"Aí tens o meu coração/se o queres matar bem podes/mas como lá estás dentro, então/ também, se tu o matares, morres".
Adenda (mensagem recebida)
Meu caro, meu caro admirador de mim e dos meus desenhos criativos, gosto e gosto (e gosto) das imagens e das músicas que hoje escolheu. Bem que lhe pergunte: porque é que têm as casas medievais telhados dourados e paredes coloridas? Não sabe! Surpresa minha nenhuma! Adiante. Tantos (que lerdinhos), quantos são os que ainda apregoam a pés juntos que a Idade Média era escura e que as pessoas viviam nas trevas. Demore-se, meu admirador preferido, demore-se aqui, veja se me descobre. Vai tentar pelo lado das cores e das curvas e da elegância dos vestidos? Bingo, que espertinho, gosto!