Forma de estar única, mutação para o olhar
Allegro
Brillante" Elisabeth Platel, 1996
Paris Opera Ballet by Stanley Roseman
Estou
agora a imaginá-la
naquele passo que mal toca o chão
que tem qualquer coisa de bailado de asa
…/…
comovido e inebriado assim descrevo alguém muito especial e a recear
não saber agradecer a dádiva sensual de quem me ensinou a saber olhar
Adenda (mensagem recebida)
Adenda (mensagem recebida)
Quer dizer-me com este seu poeminha, meu caro admirador de mim como sou de nascença e todos e cada dia mais aprimorada, diz-me que a minha forma única de estar (e de ser, registe) na vida, desencadeou em si uma mutação no seu olhar para mundo da vida e para o uni(multi)verso das coisas? Gosto, gosto e gosto. Mais, digo-lhe mais, vou agora pensar mais um pouco naquilo que alguns chamam de pensamento imanentista. Isso, é mais ou menos o que está a pensar. Está a pensar na génese espinosana do pensamento, seja, na continuidade que existe (nos seres humanos) entre os seus apetites, as suas pulsões físicas, os seus afectos e as suas inteligências. Acontece (Céus, os meus olhos grandes não param quietos!), acontece que eu ainda vou um pouco mais longe (no que se refere ao pensamento imanentista, está bem de ver - eu disse ver?), adiante. Para mim (e cola bem comigo), a forma (há várias e múltiplas inteligências, H. Gardner dixit), para mim, repito, a forma mais elevada de inteligência é o amor... Que quer, sou assim - linda, polímata, única - que se há-de fazer!
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