A mente emerge do cérebro, do corpo e do mundo...

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Aquele Yuval Noah Harari, vida minha, deixou-me de franja solta; diga-me, vá lá, não seja dorminhoco, diga-me lá se ele tem (ou não) tem pinta de razão... Fiz que não ouvi a voz sussurrada da única fada que, sábado sim sábado não, me acorda manhã cedinho. Tudo bem, continuou ela, essa é a sua forma mais corriqueira de dizer que não sabe, adiante. Passei-me dos carretos. Então não é que, no adiante dela, foi junto a minha nova manta de lã de ovelha churra, ela é sempre a mesma, linda e divertida. Brr, que frio, encabrestei-me, assim não vale, a manta é minha, claro que o Yuval tem razão, oiça o que estudou e pensa Donald Hoffman; e por quem é, implorei, deixe-me dormir, preciso de dormir, esta maldita constipação incomoda-me, não me deixa em paz, nem pensar consigo. Pensar comigo, quer pensar comigo, interrompeu-me felina a trocar o sentido do consigo, gosto e gosto, aprochegue-se e saberá o que é pensar e descortinará quanto a minha mente emerge do cérebro, do corpo e do mundo (ora leia); e estou aqui inteirinha, polímata e pronta a dar mais importância à consciência que à inteligência: eu sou a sua consciência crítica. Está a dizer-me que, se eu me demorar em si e na sua forma de estar na vida, perceberei que o Yuval tem razão quando diz que é mais importante investir dinheiro e energia para compreender a mente humana e não investir tanto dinheiro e energia para entender o cérebro e o corpo humano? Nem mais, mas agora tape-se, agasalhe-se, está frio, ciciou, enquanto levantava a minha (eu disse a minha) manta. Que descaramento, que topete, pensei incomodado, a manta é minha (ela rapinou-ma), enquanto a minha voz (suavemente) deslizava até às mãos dela: "que mãos tão lindas e maneirinhas!"...

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