Reis magos e enleamentos quiasmáticos

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Oxford, Bodleian Library, 264, f. 223v
(Mensagem recebida)
Bom dia com sol, meu caro adivinhador dos meus pensamentos (adivinhou ou sabe mesmo do meu casaco novo?)! Conhece a minha predilecção pelo continente "Idade Média", claro que conhece. Vai daí (passado o Natal, já os Reis magos cirandam em andas e bolandas), eu, záscatrataz, fui rapinar uma imagem natalícia medieval que me agradou: aquele patusco de barbas (curioso e pensativo) é o S. José, é, pois não é (rimou, ups), coitadito, não está a perceber patavina. Adiante... Aida, digo, ainda (mania minha das óperas), ainda "exercitei sozinha um curiosa esgrima/farejando em cada letra uma rima/tropecei em palavras como na calçada/e só encontrei estes versos já muito cansada"... Pensei comigo: a minha sensualidade, digo, a minha sensibilidade gosta de enleamentos quiasmáticos e adora sorrir. Se bem o pensei, melhor o fiz.  Não lhe conto, meu admirador de mim (sensual e curvílinea), nem lhe digo das gargalhadas a ecoar no meu cérebro único, Veja e oiça e diga lá que não tive tino e bom senso, rir é saudável, até as narinas agradecem... Não acredito! Não sabe, não imagina sequer o que sejam as virtudes dos enleamentos quiasmáticos?! Céus, Maria, José, Jesus, surpresa minha nenhuma, vida, pergunte aos Reis magos...

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