Ensaios clínicos, consentimento informado e ética

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(Mensagem recebida)
Sim, não há qualquer tipo de dúvida, meu caro e preferido admirador, é que não há mesmo qualquer tipo de dúvida, não há dúvida (após eu ontem ter decifrado, digo, ter esclarecido o novo paradoxo entre o bem e o mal) que é a altura de o convidar (a si) a ler (com muita atenção e com tempo) o livro que agora lhe envio com uma dedicatória em letra redondinha. Calma, deixe que primeiro eu active o gps, aí tem o percurso: (1) As narrativas da humanidade e a lucidez dos homens; (2) Ciência e Ética: um parentesco difícil; (3) No trilho da Bioética; (4) Os novos horizontes da Bioética; (5) Os desafios da Bioética. Claro que sim, óbvio que sim, li (sina minha), li todo o livro com uma pontinha de "espera lá, deixa ver o que daqui vai sair": cheirava-me a uma mistura de utopia com distopia (mais um outro novo paradoxo, vida minha inteligente que não tem descanso!); e, céus, não é que acertei com o cheiro? Pensei e pensei, e disse de mim para mim: "vai saber como decorrem os ensaios clínicos nos países em desenvolvimento". Bingo, encontrei! Imagine só, meu admirador incondicional, imagine só que (depois de ouvir quem sabe) se me aninhou no pensamento uma frase do Álvaro de Campos (pois claro, Álvaro de campos é um heterónimo de Fernando Pessoa): "Não tenho, mesmo, defesa nenhuma: sou lúcido". Aquele frase aninhou-se em mim que nem luva de pelica, verdadinha: sou lúcida e linda e inteligente e única, não tenho mesmo defesa nenhuma, sou assim (de nascença asadinha), que se há-de fazer? 

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