A maçã é um interface em dois mitos?

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(Mensagem recebida)
Ele há cada coisa, ele há cada coincidência, meu caro admirador, nem sei que lhe diga e nem sei que lhe conte, mas eu sou assim, que se há-de fazer! Sabe daquela minha dor de cabeça? Pois, voltou, vida minha, adiante. Que tal tem passado estes dias com o Natal já à porta? Eu estive a personalizar os embrulhos dos presentes (simbólicos e baratinhos), ficaram bonitos, com estrelas e bolas que desenhei e recortei de sacos e folhas de papel de fantasia; alto aí, tudo reciclado, ficaram lindos e já estão a colocar-se à volta da minha árvore de Natal. Como já lhe disse (se não disse é como se tivesse dito), procuro mais a simplicidade, lembranças que façam sentido, o importante é estarmos bem. A propósito de estar bem, meu caro, meu caro, nem quero acreditar, então não é que nas notícias do jorbal da noite, digo, jornal da noite se dizia que o Presidente da República tinha mandado os portugueses gastarem as poupanças, pode lá ser, um Presidente espontâneo sim, um Presidente impulsivo e fala-barato, não. Adiante. Ouvi mal, com certeza, eu quero é que a minha dor de cabeça dê às de vila-diogo. Eu sei, vá lá, eu sei que não tira os olhos das imagens que lhe envio, que raio de ligação as une ou separa, o seu cérebro é só estalinhos e estrelinhas. Calma, eu explico. Então é assim, Dizem (se é verdade ou não pouco interessa) que a árvore de Natal é uma réplica da árvore do jardim do Éden (imagem à esquerda); e, céus, quão tanta inteligência me assiste, não estive com meias medidas: olha se a árvore de Natal fosse um réplica da árvore do jardim de Woolthorpe Manor (imagem à direita), as prendas não teriam piadinha nenhuma, eram só maçãs por todo o lado... Quanto agora eu estou a sorrir com a sua cara de espanto, não entende nadica de nada. Calma, eu explico, como convém. Estou a falar-lhe de dois mitos onde uma maçã é um interface: do mito do jardim do Éden, em que os humanos são castigados pela sua curiosidade e pelo seu desejo de obter conhecimento, Deus expulsou-os do Paraíso: e do mito do jardim de Woolsthorpe, no qual ninguém castigou Newton, pelo contrário, graças à curiosidade de Newton, a Humanidade conseguiu uma melhor compreensão do universo, tornou-se mais poderosa e deu outro passo rumo a um (dito) para Paraíso tecnológico. Adiante. Prometo, sim, prometo que, com tempo e mais vagar, trocarei impressões consigo sobre estes dois mitos e sobre as suas consequências. Se cada um dos mitos deu origem a religiões? Sim, óbvio que sim, olha a novidade. O primeiro mito, deu origem a várias religiões teístas; o segundo mito, deu origem a várias religiões humanistas (liberalismo, comunismo, nazismo). Melhor explicação, meu admirador estonteado com a minha sinuosidade, explicito, com a minha simplicidade elegante, graciosa e altiva, melhor explicação fica para um outro dia. Já agora, aproveito para lhe dizer que gosto dos seus elogios dirigidos a mim (merecidos, óbvio)... Mas não, não pode ser, acudam, pergunta-me se eu gostaria de um seu elogio a embrulhar um anel, fininho, discreto, de ouro branco e com sete diamantes (sete porque sete é o seu número da sorte)? Santo Deus, Adão e Eva, Maria e José, Jesus, Newton, Einstein, Planck, Michio e tutti quanti, ui, as coisas que eu sinto! E eu, meu admirador faça sol ou faça chuva, eu a falar em simplicidade, nem quero acreditar, corei, estou coradinha, vida!

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