Escrínio de ideias: elogio do amor

Eloge de l'amour par Badiou
(Mensagem recebida)
Veja bem como a vida é, veja bem, meu caro atento ao que é importante, ainda eu não tinha digerido a má (horrível) notícia da morte de João Lobo Antunes, e já um personagem de uma série televisiva (também eu tenho algumas séries preferidas, que quer, sou assim) dizia: "gosto de ser uma pessoa que dá mais do que recebe". Aquele médico também era assim, só que mais real. Eu e a minha família (como já lhe disse) devemos muito a todos os médicos Antunes (pai, o mestre de todos, incluído): ilustres homens de ciência, grandes (enormes) humanistas, seres humanos inteligentes e bons. Fez bem, meu caro, fez bem destacar a notícia... Adiante. Vai daí, fui à prateleira dos meus livros ainda não lidos e rapinei o "Elogio do Amor" (original) do Alain Badiou (um bem conhecido filósofo francês). Aqui lhe fica um aperitivo... Não! Não acredito, verdade, é mesmo verdade? O seu avô também era Antunes? O nome do seu avô (na sua infância de menino traquinas) era MAR? MAR?!!! Não! É mesmo o que estou a ler na sua mente? Sim, diga então. O nome do seu avô era Manuel Antunes Rodrigues, esteve em França na primeira guerra mundial, ganhou uma medalha por actos heróicos e sofreu uma punição disciplinar por andar descalço na messe? Surpresa minha total! Calma, meu caro, calma, ando à procura de significados no meu escrínio de ideias; estou a fazer palavras cruzadas com o meu nome e com o nome do seu avô. Não! Céus! Eu sabia! Bem se aninham os dois nomes: o meu com o do seu avô (Santo Deus, também ele era Antunes)...

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